Último artigo Prefeitura Municipal de Carpina - A cidade do jeito que o povo quer.

A Bandeira


A Bandeira


A Bandeira de Carpina foi elaborada e oficializada por ocasão do seu 45° aniversário de emancipação. Sua idealização foi de Luiz Gomes Correia. Pela primeira vez foi hasteada no dia 11 de setembro de 1973.
Nela constam símbolos da cidade, como o serrote, que lembra o carpina; o leão, em referência ao nome anterior e o brasão ladeado por duas hastes de cana-de-açúcar, principal produção agícola local e de tradição secular.
O escudo da Bandeira representa o Brasão de Armas do Município e, como tal passa a figurar nas dependências e nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações da Prefeitura e Câmara Municipal.
O Escudo - dividido em 4 partes, representando as origens de nossa formação colonial, tipo tradicional, preferida no Brasil.
I Quartel - Apresenta coroas e murais representando as denominações de que a cidade tomou no passado: "Chã do Carpina e Floresta dos Leões". A torre maior representa o nome da cidade de Carpina.
II Quartel - Apresenta um leão possante simbolizando a autonomia, o espírito de bravura dos fundadores.
III Quartel - A cruz representa a firmeza da fé cristã. É a mesma trazida pelas Naus Cabralinas.
IV Quartel - O serrote, que lembra o fundador "O Carpina".
Um listrol com os dizeres: "AD MAIORA QUOTIDIE" (cada vez maior)

Hino da Cidade


Hino

Letra: João Barreto de Menezes
Música: Maestro Nelson Ferreira
Ano: 1928
                                                                                                                                                                                                                                                                  

                                            


Longo tempo vivi dominada
E afinal os grilhões rebentei
Nos lampejos de minha alvorada
Tive apenas as bênçãos da lei
Ontem escrava embora
Hoje liberta sou
Pois felizmente agora
Meu progresso raiou
Eu sentia ter seiva na vida
Com meus passos queria machar
Mas a fronte trazendo abatida
Era apenas floresta vulgar
Entre mágoas sem conta
Não tive ânsias em vão
Pois quando a luz desponta
É contra a escuridão
Ante o sol que ilumina as montanhas
Quando em fulgidos raios nos vem
Despertando energia estranhas
Despertou-me a esperança também
Emudecer não há de
Jamais a minha voz
Clamando liberdade
Na turba dos heróis
No meu seio a justiça aberto
Podem todos viver e fluir
Florestanos olhai já vem perto
A grandeza do nosso porvir
Surgindo nesse instante
Entre princípios bons
Sou mesmo a triunfante
Floresta dos Leões

História da cidade


A Cidade

História

Chã do Carpina

O lugarejo começou a ser povoado a partir da segunda metade do século XVII, por exploradores de pau-brasil. O nome foi motivado pela presença por volta de 1822, de um tanoeiro (carpinteiro) de nome Martinho Francisco de Andrade Lima que residia numa chã ( lugar plano ), a quem os almocreves (condutores de bestas de carga) o chamavam de "Carpina".
As atividades econômicas se ampliaram com a implantação dos engenhos para fabrico de açúcar e consequentemente o desenvolvimento de culturas de subsistência. O crescimento da Chã do Carpina se deu em virtude de vários fatores, destacando-se a salubridade do clima; a proximidade e a facilidade de condução para a Capital da Província.
Em face dessas vantagens várias famílias do Recife, na primeira metade do século XX, se estabeleciam ali durante o veraneio. Com a construção da linha férrea para Limoeiro-PE, inaugurada em 1882, a Chã do Carpina ganhou uma estação intermediária.

Floresta dos Leões

Chã do Carpina, em 15 de dezembro de 1901, mudou o nome para Floresta dos Leões, numa homenagem a João Souto Maior, líder da Revolta Pernambucana de 1817, apelidado de Leão de Tejucupapo, e a seus seguidores, os leões, que se haviam refugiado na chã do Carpina, depois de um combate com as tropas governistas. Distrito criado, pela lei municipal nº 12, de 15-12-1901, subordinado aos municípios de Pau d'Alho e Nazaré.
Pela lei estadual nº 991, de 01-07-1909, Floresta dos Leões foi Elevado à categoria de vila.
Pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, a vila foi elevada à categoria de cidade, desmembrado dos municípios de Pau d'Alho e Nazaré. Constituído de 2 distritos: Floresta dos Leões e Lagoa do Carro, sendo a sede municipal Floresta dos Leões.

Carpina

A origem e a trajetória da evolução de um povo devem ser conhecidas e refletidas, para que as gerações futuras sintam a real necessidade de construir uma história, mais digna e promissora.
Com este objetivo a relatamos um pouco da historiografia de Carpina.
"A história mostra o que os homens foram e fizeram. Isso nos ajuda a decidir o que podemos ser e fazer."
No período colonial brasileiro, a estrutura administrativa foi a de Capitanias hereditárias. Em 1534 a Capitania de Pernambuco que se estendia desde o rio São Francisco até o rio Igarassu, coube ao donatário Duarte Coelho Pereira que tinha como um dos objetivos, o povoamento da região. As primeiras cidades brasileiras fundadas neste período surgiram, em sua maioria ao longo do litoral em razão da busca de áreas apropriadas para o cultivo da cana-de-açúcar e para o fácil escoamento da produção e exportação de tal produto. É possível que esse mesmo processo tenha levado a ocupação do atual município de Carpina, cuja área é resultado do desmembramento dos municípios de Paudalho e Nazaré da Mata, que pertenceram às capitanias de Pernambuco e Itamaracá.
Mediante registros orais, em 1870, veio do Recife uma caravana composta por dezesseis portugueses, uns carpinteiros, outros marceneiros, chefiados por Francisco Coelho, atraídos por informações da existência de uma grande mata virgem, em terras sem dono entre Nazaré e Paudalho.
 
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